segunda-feira, 1 de junho de 2009

A saga - parte 1

03/03/2009   -   A partida

Saímos de São Roque as 13:00 horas com destino ao bairro da Mooca em S.Paulo para retirarmos o álbum de casamento da Lú na empresa Cimagem.

Nossos fiéis escudeiros Paulo e Isabel nos acompanhavam. Depois passamos na Tia Joaninha para vê-la. Tomamos banho, trocamos de roupa e partimos para o aeroporto. 

Fizemos o chek-in e ai começou a ser sentida a força da Isabel. O policial federal Ricardo já nos esperava na fila de entrada para o embarque. Encaminhou-nos para a Sala da Polícia Federal e fez toda a parte de documentação e então começou uma pequena bagunça. 

Quando ele começou a nos mostrar todo o procedimento do sistema, informou-nos que a partir daquele momento nosso nome já estava incluso nos arquivos da INTERPOL e qualquer restrição que tivéssemos apareceria na tela, impedindo nosso embarque.

O delicadíssimo Paulo começa a falar que nós tínhamos pendências na justiça por falta de pagamento de pensão alimentícia, dividas cadastradas no Serasa e SPC e devíamos também em Bancos. Momentos de tensão. O Sr. Ricardo ficou apreensivo. 

Ele não conhecia os dotes artísticos do Paulo. Ai mais uma vez entra em ação a Isabel. Mandou o Paulo ficar quieto e não abrir mais a boca pelos próximos 50 anos. Depois disso só alegria. Quando o Sr. Ricardo perguntou se sabíamos falar em inglês, demos uma pequena demonstração: Oh no, no, yes, yes. Depois de 30 minutos fomos liberados e partimos para a area de embarque.

Tivemos que esperar mais 01 hora para embarcar. Nesse período apenas um contra tempo. 

Talvez por medo do avião La Tatita começou a ficar sufocada dizendo que precisava fumar. Ficamos espantados pois há muito tempo ela não fuma mais. O que fazer????? Preciso fumar, preciso fumar, dizia ela. Na área de embarque só existe venda de pacotes fechados de cigarros com 10 maços com preços cotados em dólar. Que fazer????Existem também na área de embarque locais reservados para fumantes. São pequenos barzinhos dedicados exclusivamente para fumantes. No auge do desespero (ou xaropice) ela entrou num destes bares e avistou 02 pessoas sentadas em uma mesa fumando. De cara ela chegou pedindo um cigarro.Óbvio que ninguém entendeu nada. Eram estrangeiros. Ai ela começou a simular o gesto de quem está fumando e fez se entender. Ganhou um cigarro e matou a sua vontade. 

Foi o último mico que pagamos no Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom como sempre!!!!
parabéns
G.S.C.S