domingo, 5 de outubro de 2014

Deselegância

Eu sei que é muito deselegante o que vou narrar abaixo, mas duvido que você nunca passou por uma situação igual.

Depois de muito tempo retornei à minha cidade natal. Revi tudo o que trazia em minha memória. 

Minha primeira escola, a antiga casa de meus pais, o campo de futebol onde eu não jogava nada, o salão de bailes onde também não dançava nada. 

Num acesso de "revival" dei uma volta na praça central e visitei  o cinema. Na rua lateral ao cinema existe um  prédio onde  sempre funcionou uma repartição pública.

Ali antigamente era o sonho de cnsumo de trabalho de todo mundo. Pagava-se muito bem. Os funcionários eram aprovados em concurso público (naquela época isto era sério). 

As meninas que ali trabalhavam eram cobiçadas e os rapazes eram tidos como ótimos partidos.

Resolvi entrar. Que decepção.  Como todo prédio público este também está totalmente deteriorado.  

O salão de atendimento com a maior parte das lâmpadas queimadas. Uma sensação muito ruim.  

Na posição que eu estava consegui ver alguns funcionários.  Meu Deus como o tempo é cruel com as pessoas!! Foi a única coisa que pensei . 

Reconheci duas senhoras, que eram as "patricinhas" da época. Uma está totalmente esquelética e a outra , como diria, mal cuidada. 

Dos rapazes reconheci um que era tido como sósia do técnico José Roberto Guimarães do voleibol. Hoje ele está mais para Joel Santana do futebol.

Vocês entenderam o porque da minha deselegância agora? Sei que é pecado ficar reparando e comentando sobre outras pessoas mas não pude evitar.

Quando sai do prédio dei uma olhadinha no espelho de uma loja e pensei"  " e ai George Clonney,  você tá bem ainda hem?




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