A Saga - parte 20

20/03/09

Dia tranquilo. A noite fomos até a cidade vizinha de San Carlos conhecer a Casa de Orações Joana de Angelis Society Spirit. Trata-se de um local onde se reúne um grupo de brasileiros para difundir o Kardecismo aqui na região. 

Fomos super bem recebidos por todos os presentes e é uma sensação muito gostosa você estar entre brasileiros. Fomos a convite da Polly (aquela que deu as flores para La Tatita, lembram-se??). Ela foi a palestrista da noite.

Ficamos mais fãs dela ainda porque é muito bonito ver uma pessoa tão jovem levando palavras de fé e esperança de uma maneira tão gostosa e agradável. Por falar em Polly, estamos mandando um abraço bem forte para sua mãe D. Nilsangela e sua irmã Berabinha lá em Uberlândia-MG., nossas parceiras de viagem para Recife. (Ocês carecem de vim logo prá cá uai). Quando terminou a palestra ficamos batendo papo com todo o pessoal e La Tatita estava radiante. Super elegante, salto alto, lenço no pescoço, batom, cabelo arrumado, meias finas. Chiquérrima.Na saída existe uma escada com 05 degraus. E La Tatita mandando beijos e abraços para todo mundo. De repente cadê La Tatita???

Ela não viu a escada. Por muita sorte a Lú estava saindo na frente e por isso ela conseguiu segurar mais ou menos nossa Princesa. Mesmo assim ela conseguiu torcer o pé esquerdo e arrancar o esmalte do dedinho da mão direita. O mais engraçado é que ela não podia xingar pois tinha acabado de rezar. Depois que a Lú se recuperou do acesso de riso e La Tatita se recompos viemos embora pois ainda tinhamos que ir ver o Caique jogar futebol. 

O Caique joga numa quadra de futebol society num bairro bem próximo daqui.É um clube fechado, com 02 quadras com gramado sintético, placar eletrônico, lanchonete e uma loja de material esportivo. O Caique é muito bom de bola. O melhor do time, quer dizer o melhor de todos os times. Ele marcou muitos gols em poucos minutos. Esse cara devia ser profissional. Eu nunca vi um jogador tão bom quanto ele.(Prá falar tudo isto a Lú me deu U$ 15.00). O que nos chamou a atenção era o grande número de mexicanos no local. 

O Caique nos explicou que são trabalhadores das empresas locais, a grande maioria legalizados, que se reunem todas as sextas feiras para jogar futebol. Curioso é que muitos vem acompanhados de esposas e filhos.

O lado maldoso e preconceituoso do Companero Zero não acreditou muito nisso e pensou:"Se gritar Imigração não fica um meu irmão. Se gritar Imigração não fica um."